Acne é o termo médico para o quadro clínico de cravos e espinhas, muito comum na adolescência.
O maior responsável pelo aparecimento da acne é a glândula sebácea, que produz a oleosidade da pele. Durante a infância esta glândula permanece inibida, pequena, e não produz quase nenhum sebo, razão pela qual as crianças têm pele lisa, homogênea e sem oleosidade. A acne aparece na puberdade induzida pelo início da produção de hormônios sexuais.
Apesar de ser mais frequente na adolescência, há exceções, algumas pessoas continuam apresentando os sintomas durante a vida adulta.
As regiões de maior acometimento são a face, peito e dorso, onde o número de glândulas sebáceas é maior. Pode desenvolver-se em pessoas com tendência hereditária; isto significa que um jovem, cujo pai e mãe tiveram acne, tem maior chance de apresentá-la.
A acne pode apresentar graus variados, com maior ou menor inflamação. Ela sempre é mais grave quando apresenta cistos, nódulos e muitas lesões nas costas.
O tratamento independe da idade da pessoa. Espremer e cutucar espinhas deve ser evitado, assim como o uso de produtos caseiros ou desconhecidos. Não se deve também acreditar em soluções milagrosas, pois elas só pioram o quadro.
Conforme o grau e a intensidade da acne, o tratamento poderá ser realizado por via oral (comprimidos) e ou local (sabonete, creme, gel ou loção), dependendo de uma avaliação criteriosa do dermatologista. A importância do tratamento precoce é a prevenção das cicatrizes.
A adolescência já é uma fase complexa, com várias mudanças. É importante melhorar a autoestima deste paciente para não o prejudicar do ponto de vista psicológico e social.
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